tem que descer, não concordam? Temos diversos exemplos na nossa vida: bolsa de Valores, viagem de avião, libido masculina...
Mas na corrida de hoje houve uma completa exceção à regra: tudo que subiu, continuou subindo!!! Eu explico...
Como tinha colocado no post anterior, participei hoje da Corrida Fundação Torino, no bairro Belvedere, local em que faço muitos treinos. Como o chip foi entregue junto com o kit, pude dormir um pouquinho mais (6:20h) e chegar às 7:20h na arena. Antes da prova, como é de praxe, encontrei Pepe, Magrão e outros amigos da comunidade do orkut Corredores de BH. Cumpri o ritual básico: ir ao banheiro, guardar a mochila no guarda-volumes, ir ao banheiro de novo e dar um trotezinho para "soltar"... Hoje tava difícil de aquecer! A arena foi montada ao lado de um parque, o dia amanheceu friozinho, então o trote não deu pra deixar as pernas prontas, mas não é problema, vambora!
A largada atrasou um pouquinho por causa da execução dos hinos brasileiro e italiano (a Fundação Torino faz parte do Fiat Group, por isso a ode à Itália), mas não prestei atenção se largamos muito depois das 8hs. Logo nos primeiros 300 metros, o percurso já dava um aperitivo do que seria toda a prova: um morro, 50 m de percurso, mas o suficiente para aumentar a frequência cardíaca a níveis não muito confortáveis, e começar a pensar: o que estou fazendo aqui? Como sou muito mulherzinha, olhei pra ele e disse: não é você que vai me derrubar!!!!!!!!!!!
E fomos por um percurso, cheio de subidas desafiantes (muitas!), descidas de estourar os joelhos (poucas...), clima sempre agradável (solzinho confortável, sem o característico vento do Belvedere), postos de hidratação a contento, até quando chegou ele: o km 8...
Nesse ponto da prova, não estava preocupada com tempo (nem poderia...), mas confesso que pensava quando chegaria o "retorno" das diversas subidas que tivemos. Na marca do km 8, parecia que a minha cabeça não aceitaria outra condição: teríamos que descer ou ao menos, correr no plano, senão quebraria! E logo após a placa, veio o quê? Mais um morro! Então, não teve jeito: eu caminhei...
Foram uns 200 ou 300 metros, tempo suficiente para colocar os miolos no lugar, esquecer a dor crônica no ombro e partir pra guerra! Guerra contra as dores, contra o pensamento negativo, contra a ausência de outras pessoas correndo junto (a prova tinha bem menos competidores do que as Adidas da vida...) e focar em um único lugar: a linha de chegada.
E cheguei: ainda simulei um sprint final para o Magrão (que provavelmente terminou uns 20min antes de mim) e cruzei a linha de chegada em 1'11".
Independente do tempo feito, das dificuldades da prova, essa corrida me fez descobrir - ou redescobrir - uma faceta que tava meio esquecida dentro de mim... Eu gosto do difícil!!!!
Agora é curtir a semana de aniversário (amo!), treinar bem e pensar na próxima dificuldade!!!!
Beijos a todos e keep running!!!!
Mas na corrida de hoje houve uma completa exceção à regra: tudo que subiu, continuou subindo!!! Eu explico...
Como tinha colocado no post anterior, participei hoje da Corrida Fundação Torino, no bairro Belvedere, local em que faço muitos treinos. Como o chip foi entregue junto com o kit, pude dormir um pouquinho mais (6:20h) e chegar às 7:20h na arena. Antes da prova, como é de praxe, encontrei Pepe, Magrão e outros amigos da comunidade do orkut Corredores de BH. Cumpri o ritual básico: ir ao banheiro, guardar a mochila no guarda-volumes, ir ao banheiro de novo e dar um trotezinho para "soltar"... Hoje tava difícil de aquecer! A arena foi montada ao lado de um parque, o dia amanheceu friozinho, então o trote não deu pra deixar as pernas prontas, mas não é problema, vambora!
A largada atrasou um pouquinho por causa da execução dos hinos brasileiro e italiano (a Fundação Torino faz parte do Fiat Group, por isso a ode à Itália), mas não prestei atenção se largamos muito depois das 8hs. Logo nos primeiros 300 metros, o percurso já dava um aperitivo do que seria toda a prova: um morro, 50 m de percurso, mas o suficiente para aumentar a frequência cardíaca a níveis não muito confortáveis, e começar a pensar: o que estou fazendo aqui? Como sou muito mulherzinha, olhei pra ele e disse: não é você que vai me derrubar!!!!!!!!!!!
E fomos por um percurso, cheio de subidas desafiantes (muitas!), descidas de estourar os joelhos (poucas...), clima sempre agradável (solzinho confortável, sem o característico vento do Belvedere), postos de hidratação a contento, até quando chegou ele: o km 8...
Nesse ponto da prova, não estava preocupada com tempo (nem poderia...), mas confesso que pensava quando chegaria o "retorno" das diversas subidas que tivemos. Na marca do km 8, parecia que a minha cabeça não aceitaria outra condição: teríamos que descer ou ao menos, correr no plano, senão quebraria! E logo após a placa, veio o quê? Mais um morro! Então, não teve jeito: eu caminhei...
Foram uns 200 ou 300 metros, tempo suficiente para colocar os miolos no lugar, esquecer a dor crônica no ombro e partir pra guerra! Guerra contra as dores, contra o pensamento negativo, contra a ausência de outras pessoas correndo junto (a prova tinha bem menos competidores do que as Adidas da vida...) e focar em um único lugar: a linha de chegada.
E cheguei: ainda simulei um sprint final para o Magrão (que provavelmente terminou uns 20min antes de mim) e cruzei a linha de chegada em 1'11".
Independente do tempo feito, das dificuldades da prova, essa corrida me fez descobrir - ou redescobrir - uma faceta que tava meio esquecida dentro de mim... Eu gosto do difícil!!!!
Agora é curtir a semana de aniversário (amo!), treinar bem e pensar na próxima dificuldade!!!!
Beijos a todos e keep running!!!!