Nunca gostei muito da Marina Lima, apesar da sua "À Francesa" fazer parte da minha adolescência - todas queriam ser Top Model, como a Malu Mader...
Em 1993, ela lança O Chamado. Disco bastante introspectivo, feito num período meio "down" da cantora, não foi muito bem aceito pela crítica e pelo público, mas uma música me chamou a atenção.
"Eu Vi o Rei" foi feita em homenagem a seu pai, falecido naquela época. Quando a ouvi, pensei: "daqui a muitas décadas, quando o meu pai me deixar, vou cantá-la em sua homenagem"...
Mas a vida é surpreendente, às vezes tristemente surpreendente... E num inverno nem tão gelado de 2000, o coração do meu pai parou. Parou o coração mais amoroso do mundo, parou a força que nos apoiava (e nos paparicava mesmo adultas), parou uma mente inteligente e ao mesmo tempo, inocente. Parou o sonho de ver as filhas formadas, de levá-las ao altar, de jogar futebol com seus netos...
O meu coração ainda bate. E bate por você, meu pai.
E a minha homenagem está abaixo:
Eu Vi o Rei
Eu vi o rei chegar
Um rei assim
Que não escuta bem
Que adora luz
Mas não vê ninguém
Prefere olhar
O horizonte, o céu
Longe daqui
é tudo seu...
Seu sangue azul
Ninguém diz de onde vem
De que sertão
De que mar, que além
E para nós
Ele jamais se abriu
Só uma vez
Quando partiu
Um rei assim
Cultiva solidão
Sombria flor
No coração
E claro é
Que o pêndulo do amor
Às vezes vai
Até a dor
Devo dizer
Que não sofri demais
Mas devo dizer
Que eu acordei
Mesmo sem ser
Tudo que eu imaginei
Devo dizer
Que eu o amei
Eu vi o Rei chegar...
Em 1993, ela lança O Chamado. Disco bastante introspectivo, feito num período meio "down" da cantora, não foi muito bem aceito pela crítica e pelo público, mas uma música me chamou a atenção.
"Eu Vi o Rei" foi feita em homenagem a seu pai, falecido naquela época. Quando a ouvi, pensei: "daqui a muitas décadas, quando o meu pai me deixar, vou cantá-la em sua homenagem"...
Mas a vida é surpreendente, às vezes tristemente surpreendente... E num inverno nem tão gelado de 2000, o coração do meu pai parou. Parou o coração mais amoroso do mundo, parou a força que nos apoiava (e nos paparicava mesmo adultas), parou uma mente inteligente e ao mesmo tempo, inocente. Parou o sonho de ver as filhas formadas, de levá-las ao altar, de jogar futebol com seus netos...
O meu coração ainda bate. E bate por você, meu pai.
E a minha homenagem está abaixo:
Eu Vi o Rei
Eu vi o rei chegar
Um rei assim
Que não escuta bem
Que adora luz
Mas não vê ninguém
Prefere olhar
O horizonte, o céu
Longe daqui
é tudo seu...
Seu sangue azul
Ninguém diz de onde vem
De que sertão
De que mar, que além
E para nós
Ele jamais se abriu
Só uma vez
Quando partiu
Um rei assim
Cultiva solidão
Sombria flor
No coração
E claro é
Que o pêndulo do amor
Às vezes vai
Até a dor
Devo dizer
Que não sofri demais
Mas devo dizer
Que eu acordei
Mesmo sem ser
Tudo que eu imaginei
Devo dizer
Que eu o amei
Eu vi o Rei chegar...
Que legal a homenagem Pati !!!
ResponderExcluirPena que nem todo mundo tem ou teve um relacionamento assim com os pais.
Domingo esta chegando.
[ ]´s
Keep Running Forever
É, Pati! Você é feliz em ter estado perto dele até a hora em que ele partiu! Eles (os nossos pais) devem estar todos reunidos em outra dimensão, pensando: o que nossos filhos estão fazendo, correndo assim, como loucos? Rsrsrs. C'est la vie!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue bela homenagem amiga.
ResponderExcluir---> tutta <---
ubiratã-pr.
www.correndocorridas.blogspot.com
linda a homenagem. inté.
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